Temos várias razões para brincar,
pois sabemos que é extremamente importante para o desenvolvimento cognitivo,
motor, afetivo e social da criança. É brincando que a criança expressa vontades
e desejos construídos ao longo de sua vida, e quanto mais oportunidades a
criança tiver de brincar mais fácil será o seu desenvolvimento. Segundo Carneiro
e Dodge (2007, pág. 59), “... o movimento é, sobretudo para criança pequena, uma
forma de expressão e mostra a relação existente entre ação, pensamento e linguagem”.
A criança consegue lidar com situações novas e inesperadas, e age de maneira
independente, e consegue enxergar e entender o mundo fora do seu cotidiano.
Com as brincadeiras tradicionais, como,
por exemplo, pular corda, elástico, pique alto, etc, fazem com que as crianças
se movimentem a todo tempo, gastando energia e dando liberdade para criar
proporcionando alegria e prazer.
As razões para brincar são inúmeras, pois sabemos que a brincadeira só faz bem, e só não entendemos porque em muitos lugares isso incomoda tanto algumas pessoas, pais, professores..., sabemos que o brincar é um direito da criança, como apresentado no Estatuto da Criança e do Adolescente, no Capítulo II, Art. 16°, Inciso IV, que toda criança tem o direito de brincar, praticar esportes e divertir-se.
O brincar tem a função socializadora
e integradora. A sociedade moderna cada vez mais tem sofrido transformações em
relação ao brincar e ao espaço que se tem para brincar, os pais e os filhos têm
pouco tempo para ficarem juntos e brincar. A escola acaba sendo a única fonte
transmissora de cultura, onde ainda existem espaços para as crianças brincarem,
tendo os profissionais de educação a incumbência de ensinar e resgatar as
brincadeiras populares, mas não só isso, como também o jogo deve fazer parte do
cotidiano das crianças, e seria usado como uma nova forma de transmitir conhecimento,
pois a atividade lúdica é benéfica ao aprendizado.
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